A terapia como a arte do encontro

"A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida". - vinicius de moraes.

Na sociedade do imediatismo e performance em que vivemos, a terapia surge justamente como um convite: um momento para se escutar e se conectar consigo. Encontrar-se com suas dores, suas histórias, suas possibilidades. Com a vida que você quer viver, não a que disseram que você deveria.

Afinal, a terapia é, antes de tudo, um encontro.

Um encontro com alguém que te oferece escuta, presença e um espaço seguro.

Mas, mais do que isso, é um encontro com você.

Em terapia, a rigidez dá lugar a espontaneidade, os hábitos que se repetem passam a ser questionados e a necessidade de corresponder ao desejo do outro se transforma em um olhar atento para si: O que você deseja criar? Qual a vida faz sentido para você?

A terapia é a arte do encontro: um encontro com o que você sente, com o modo como você se relaciona, com seus limites e com a sua história.

Escrevi esse poema depois de um atendimento e ele fala sobre esse encontro que se constrói, sessão após sessão. A terapia é feita de pequenos gestos que, aos poucos, se tornam grandes movimentos. Entre nós, um sorriso, um silêncio, uma pergunta que abre caminho. Entre nós: o encontro.

Entre nós

Um sorriso

Um silêncio

"Como você se sente?"

A pausa

A escuta

O tempo dedicado a si

A relação que construímos aqui

O que você sente

Como se relaciona

As repetições

As mudanças

A vida que faz sentido pra você

E a caminhada juntas/os

Vivendo cada encontro.

Vivemos o encontro e o que quero dizer com isso é: você não está sozinha/o no acompanhamento em psicoterapia, vou mergulhar com você. Estarei ao seu lado ao longo do processo, com ética, afeto e respeito pela sua história.

Esse texto é um convite pra você viver os encontros em terapia comigo. Vamos?

Com carinho,

Marina (a sua psicóloga).